Com crescimento de Duzentos por cento nos casos de febre chikungunya, o governo do Estado de Santa Catarina ( SC ) emitiu alerta aos municípios sobre a transmissão da doença. Até Dezenove de abril de Dois mil e vinte e três, Dezoito casos foram confirmados em SC, enquanto no mesmo período de Dois mil e vinte e dois eram seis infectados. Outros Duzentos e noventa e nove pacientes com suspeita da doença estão em investigação, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( DIVE ) da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ).
Em todo o ano de Dois mil e vinte e dois, foram confirmados Vinte e cinco casos, sendo três autóctones, Vinte importados e dois ainda estão em investigação do LPI.
— A chikungunya é uma doença causada por um vírus e também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A doença pode se manifestar clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda os sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta, dor nas articulações, especialmente nas extremidades e nas grandes articulações, dor de cabeça e dor muscular. Também é frequente a ocorrência de manchas vermelhas na pele. Os sintomas costumam persistir por Sete a Dez dias, na forma aguda, podendo durar semanas a meses nas demais formas — pontua o médico infectologista e superintendente de vigilância em saúde ( SVS ), Fábio Gaudenzi.
O aumento fez com que a DIVE emitisse um alerta aos municípios, principalmente para o atendimento dos casos suspeitos.
— É fundamental que as secretarias municipais de Saúde ( SMS ) estabeleçam os fluxos para a coleta de exames e atendimento dos casos suspeitos. A classificação e manejo de todo paciente deve ocorrer na suspeição de chikungunya, utilizando o Fluxograma de Classificação de Risco ( FCR ) e manejo do paciente, de forma a evitar a ocorrência de casos graves e óbitos pela doença — salienta.
Dengue também segue em alta
Além da chikungunya, os casos de dengue também seguem em alta. De acordo com o último boletim divulgado pela DIVE, na última semana, o Estado tinha Quinze mil seiscentos e quatro casos confirmados — crescimento de Quarenta e sete vírgula dois por cento em uma semana, quando eram Dez vírgula seis mil.
Além disso, Doze municípios atingiram o nível de epidemia, que ocorre quando a taxa de incidência é maior de trezentos casos a cada Cem mil habitantes. São eles Águas Frias, Bombinhas, Coronel Freitas, Itapiranga, Joinville, Palhoça, Porto Belo, Quilombo, São João do Oeste, São José, Saudades e União do Oeste.
Já o número de focos do mosquito Aedes aegypti teve uma queda de Dez vírgula dois por cento ao comparar com o mesmo período de Dois mil e vinte e dois. Entre Primeiro de janeiro e Dezessete de abril de Dois mil e vinte e três, foram identificados Trinta e dois mil cento e oitenta e oito em Duzentos e vinte e quatro municípios, enquanto no ano de Dois mil e vinte e dois Trinta e cinco mil oitocentos e quarenta e sete foram registrados em Duzentas e dezessete cidades.
Dicas de como manter o mosquito longe de casa
- Caixas de água vedadas
- Calhas totalmente limpas
- Galões, toneis, poços, tambores bem fechados
- Pneus sem água e em lugares cobertos
- Garrafas vazias e baldes com boca para baixo
- Ralos limpos e com tela
- Ar-condicionado com bandeja limpa e sem água
- Pratos de vasos de planta com areia até a borda
- Bromélias e outras plantas sem acúmulo de água
- Vasos sanitários sem uso sempre fechados
- Lonas de coberturas bem esticadas para evitar poças de água
- Piscina deve ter a água tratada com cloro e estar coberta
- Verifique e faça a troca de água de fontes
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