Em quase dois meses do início da campanha de vacinação, o Estado de Santa Catarina ( SC ) vacinou apenas Dez por cento do público-alvo com a vacina bivalente. De acordo com dados do Ministério da Saúde ( MS ), até terça-feira ( Onze de abril de Dois mil e vinte e um ), Cento e oitenta e seis mil quatrocentos e setenta doses foram aplicadas — ao todo, Um milhão oitocentos e cinquenta e sete mil cento e vinte nove pessoas estão aptas a receber o imunizante no Estado de SC.
A campanha teve início em Vinte e sete de fevereiro de Dois mil e vinte e três. Na época, a vacina bivalente, que oferece uma proteção extra contra a variante Ômicron, foi disponibilizada apenas para pessoas em vulnerabilidade abrigadas pelo Estado, trabalhadores da saúde, pessoas com Setenta anos de idade ou mais, pacientes imunossuprimidos e população indígena.
Depois, em março, foi liberada a vacinação para pessoas com mais de Sessenta anos de idade. Por fim, o último público contemplado com o imunizante foram aqueles que possuem comorbidades. A liberação ocorreu em Três de abril de Dois mil e vinte e três.
Até o momento, SC já recebeu Seiscentas e setenta e um mil e noventa e quatro doses do MS. Dessas, Cento e oitenta e seis mil quatrocentos e setenta doses foram aplicadas, sendo Cento e oitenta e seis mil duzentos e quarenta e seis de reforço, Cento e setenta e nove referentes a terceira dose e Quarenta e cinco da primeira dose de reforço.
A faixa etária com o maior número de pessoas vacinadas com a vacina bivalente são os idosos com Setenta a Setenta e quatro anos de idade — neste grupo, foram aplicadas Trinta e oito mil setecentos e seis doses. Em seguida vêm aqueles entre Sessenta e cinco e sessenta e nove anos de idade, com Trinta e seis mil novecentos e setenta aplicações, e entre Sessenta e Sessenta e quatro anos de idade, com Trinta e quatro mil cento e cinquenta e um.
Já entre as cidades com a maior cobertura vacinal, Santa Helena lidera a lista com Quarenta e sete vírgula três por cento do público-alvo, seguida de Barra Bonita, com Quarenta e seis vírgula cinquenta e três por cento, e Santa Terezinha do Progresso, com Quarenta eum vírgula zero nove por cento.
Por outro lado, Dez cidades catarinenses não têm registro de vacinação da dose bivalente no sistema do MS: Apiúna, Benedito Novo, Bocaína do Sul, Dionísio Cerqueira, Fraiburgo, Modelo, São João do Itaperiú, Serra Alta e Tigrinhos.
Qual a diferença da vacina bivalente para a monovalente
As vacinas bivalentes foram criadas com o objetivo de oferecer proteção extra contra a variante Ômicron. Isto porque os primeiros imunizantes usados no combate à pandemia, conhecidos como monovalentes, fornecem menos proteção frente a essa variante — apesar de serem eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.
Por enquanto, as vacinas bivalentes foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA ) para a população a partir de Doze anos de idade. Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após o esquema primário ou reforço anterior. No Brasil, vai receber a bivalente aqueles que tiverem concluído o esquema vacinal com duas doses da vacina monovalente.
O imunizante foi aprovado pela ANVISA em novembro de Dois mil e vinte e dois. De acordo com a diretora Meiruze Freitas, o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a resposta imune específica à variante Ômicron e melhorar a proteção da população.
Porém Meiruze alerta que as pessoas não devem atrasar a vacinação com as doses de reforço atualmente disponíveis para esperar pela vacina bivalente, principalmente os mais velhos.
— Todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid - Dezenove — pontua.
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