segunda-feira, 17 de abril de 2023

Massacre dos primogênitos: Policiais de SC aceitam fazer segurança nas escolas mas querem reajuste de salários; proposta do governo prevê gasto de R$ 70 mi

A proposta anunciada pelo governador do Estado de Santa Catarina ( SC ) Jorginho Mello ( do Partido Liberal - PL ) de colocar policiais refor4mados para atuar nas escolas estaduais de SC é vista com ressalvas dentro da categoria. Logo após o anúncio, na última segunda-feira ( Dez de abril de Dois mil e vinte e três ), representantes da Associação dos Praças Militares de SC ( APRASC ) foram até a Assembleia Legislativa do Estado de SC ( ALESC ) para marcar posição. A entidade diz que apoia a ideia de Mello, mas quer discutir a valorização dos profissionais. Na prática, os policiais pedem um reajuste no salário pago ao reformado que volta à atividade.



Mello anunciou plano de colocar policiais reformados para seguranças nas escolas de SC Arquivo NSC

O projeto de Mello se utiliza de algo que já funciona há bastante tempo em SC: o Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública ( CTISP ). No caso dos militares, por exemplo, eles deixam o posto e vão para uma "reserva remunerada", que é a mesma coisa que é similar à inatividade dos cargos civis. O presidente da ARASC, Nilton Facenda, diz que, atualmente, quem entra no CTISP ganha Vinte por cento líquido do salário que recebe do Instituto de Previdência do Estado de SC ( IPREV ).

Para a APRASC, o valor é baixo, ainda mais se tratando de uma atuação como a que será feita pelos policiais nas escolas do Estado. Assim, a ARASC já se reuniu com deputados para discutir a possibilidade de reajuste.

O movimento da APRASC ocorre na Assembleia Legislativa do Estado de SC 9 ALESC ) porque é justamente lá onde o projeto vai aportar nos próximos dias. Nos bastidores, já se cogita que emendas vão propor o aumento salarial aos policiais do CTISP, que envolve também bombeiros militares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de SC( CBM / SC ) e policiais da Polícia Civil do Estado de SC ( PCSC ).

Caso isto ocorra, o governo terá de reavaliar os finanças. Pela ideia do anúncio de Mello, o programa custará Setenta milhões de reais por ano para colocar um policial em cada uma das Mil e cinquenta e três escolas estaduais. Com reajuste nos salários, a conta muda.

Com informações de:

Ânderson Silva ( anderson.silva@nsc.com.br ) . 

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