quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Epidemiologia: diretoria discute estratégias de controle da febre amarela

Representantes da Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( DIVE ) do Estado de Santa Catarina ( SC ), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde ( SUV ) da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ), participam durante esta quinta-feira, vinte e um de fevereiro de dois mil e dezenove, de uma reunião em Curitiba-PR, promovida pelo Ministério da Saúde ( MS ) e Conselho Nacional de Secretários de Saúde ( CONASS ), para discussões e alinhamento das estratégias de controle da febre amarela.
Além de SC, participam do encontro representantes do Paraná ( PR ), Rio Grande do Sul ( RS ) e de São Paulo ( SP ), além do MS e Organização Panamericana de Saúde ( OPAS ).
João Augusto B. Fuck, gerente de Controle de Entomologia e Zoonoses ( GEZOO ) da DIVE de SC, explica que a reunião tem o objetivo de conhecer a experiência de Estados onde existe a circulação do vírus da febre amarela e discutir o fortalecimento das ações de vigilância na região. “O PR tem quatro casos confirmados da doença e isso deixa SC em alerta. O vírus já está no Estado vizinho e pode chegar a SC”, explica.
A diretora da DIVE de SC, Maria Teresa Agostini, destaca que todos os moradores de SC, com idade superior a 9 meses de idade, devem procurar um posto de saúde e tomar a vacina contra a febre amarela. “A doença é grave e pode matar. A vacina é a única forma de prevenção. Lembrando que as doses estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde”, enfatiza.
Ampliação da vacinação
Para facilitar o acesso da população catarinense às doses, a ampliação da vacinação está ocorrendo de forma gradativa, em seis etapas. A expansão começou em setembro de dois mil e dezoito, nos municípios do Norte do Estado, e agora chegou a última etapa, nos municípios do Sul e do Litoral Sul.
Ainda conforme a diretora, mesmo após o término da ampliação, todos os duzentos e noventa e cinco municípios catarinenses vão continuar oferecendo as doses contra a febre amarela nas unidades de saúde: “O nosso pedido é para que a população se imunize o quanto antes”, conclui Mª Teresa.
Atualmente, a cobertura vacinal de SC contra a febre amarela é de cinquenta e quatro vírgula cinquenta e um por cento.
Febre amarela
De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica da febre amarela em SC, divulgado nesta quinta-feira vinte e um de fevereiro de dois mil e dezenove pela DIVE de SC, até o dia dezesseis de fevereiro de dois mil e dezenove notificados quinze casos suspeitos da doença. Destes, doze foram descartados e três continuam em investigação.
A febre amarela é uma doença grave causada por um vírus e que pode levar a óbito em cinquenta por cento dos casos. Os sintomas são febre alta ( quarenta graus Célcius - 40ºC ), sensação de mal-estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, calafrios, náuseas e vômitos. No entanto, algumas pessoas podem manifestar sintomas mais graves como: aumento da febre, diarreia, vômitos com sangue, dor abdominal, icterícia ( olhos amarelados, semelhante à hepatite ), manifestações hemorrágicas ( equimoses, sangramentos no nariz e gengivas ) com comprometimento dos órgãos vitais como fígado e rins.
Com informações da DIVE.
Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas com Amanda Mariano, Bruna Matos e Patrícia Pozzo na Assessoria de Imprensa da DIVE pelo e-mail divecomunicacao@saude.sc.gov.br ; sites Instagram: @divesantacatarina ,  Facebook: Dive Santa Catarina ; www.dive.sc.gov.br e telefones números ( 48 ) 3664-7406 , ( 48 ) 3664-7402 e ( 48 ) 3664-7385 .

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