terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Saúde: hospital erradica superbactéria

A intensificação de ações de desinfecção com a utilização de um novo produto e o monitoramento constante do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar ( SCIH ), do Hospital Governador Celso Ramos ( HGCR ), permitiu a eliminação da superbactéria KPC ( Klebsiella Pneumoniae Produtora de Carbapenemase ) da unidade que integra a rede de hospitais públicos da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ).
A situação no HGCR era considerada crítica devido à presença de superbactérias detectadas entre os anos de dois mil e onze e de dois mil e doze. Em junho de dois mil e dezessete, o SCIH da SES apontou para uma situação de emergência com dificuldades de controle da situação. Estimativas da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) apontam que aproximadamente setecentas mil pessoas morrem devido à complicações causadas por superbactérias ( não só a KPC ).

Um rigoroso monitoramento passou a ser realizado pelos funcionários por meio de ações de vigilância e agilidade na coleta das amostras de casos suspeitos em pacientes. Isso proporcionou que os técnicos acompanhassem a evolução do quadro semanalmente. Relatório do SCIH produzido este mês comprovou que a curva epidêmica das colonizações e infecções apresentou acentuada queda no segundo semestre de dois mil e dezoito, com a eliminação da bactéria.

De acordo com as informações do diretor do HGCR, Fernando Oto dos Santos, foram intensificadas as ações de higienização e realizados treinamentos para combater a superbactéria. “A efetiva participação dos servidores da unidade contribuiu em muito para o controle da situação”, destacou. “O final do surto é muito importante, pois havia muitos anos tínhamos uma situação crítica com a presença da KPC”.

A resistência bacteriana é considerada uma das principais ameaças à saúde global. Entre os milhares de microorganismos existentes, a KPC ganhou destaque e foi chamada de superbactéria. Ela possui resistência a cerca de noventa e cinco por cento dos antibióticos, o que dificulta e muito o tratamento. Em ambiente hospitalar, acaba causando uma série de infecções e mortes devido a esta ultra-resistência.

Com informações da SES.

Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas com Fabrício Escandiuzzi da Assessoria de Comunicação da SES pelos telefones números ( 48 ) 3664-8820 e 9 9913-0316 ; e-mail imprensa@saude.sc.gov.br e site portalses.saude.sc.gov.br .

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