quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Direitos Humanos: empresário de SC nega ter financiado atos terroristas; está com redes sociais bloqueadas

O empresário Luciano Hang, dono da Havan, manifestou-se sobre o atentado à democracia que destruiu os prédios dos três poderes em Brasília. Em nota, diz que não tem nenhuma relação com os atos golpistas, que não tem “político de estimação” e que estará “ao lado de todos os projetos que ajudarem o nosso país”.



Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan Anselmo Cunha, Especial

Este é o segundo posicionamento de Hang, na última semana, em que ele procura se afastar das manifestações antidemocráticas. Um dos mais ativos empresários bolsonaristas do país, o bilionário catarinense já havia publicado uma nota desejando sucesso ao novo governo.

"Jamais apoiei ou apoiaria atos de violência e vandalismo. Não doei, não participei e não incentivei nenhum tipo de ato contra a democracia, tampouco contra prédios públicos", diz o comunicado, que segue com pedido de responsabilização dos envolvidos:

"Repudio tudo o que foi feito no domingo, até mesmo porque o que aconteceu vai contra tudo o que eu luto. Não podemos aceitar o que foi feito, é preciso que os culpados sejam identificados e punidos dentro da lei".

No novo comunicado, o empresário ressaltou que respeita o resultado das urnas:

"Como falei durante esta última campanha, meu apoio político iria até o dia da eleição, depois respeitaria o resultado das urnas, e assim voltaria a cuidar da minha empresa, dos nossos Vinte e dois mil colaboradores, da minha família", diz.

Leia a nota na íntegra

“Durante a campanha eleitoral, fiz doações ao candidato que eu mais me identificava em termos de propostas e de luta por um país melhor. Aliás, em Dois mil e dezoito, quando me tornei ativista político, foi exatamente isso que fiz: analisei todos os candidatos para escolher qual se encaixava mais naquilo que eu acreditava e queria para o Brasil.

Como falei durante esta última campanha, meu apoio político iria até o dia da eleição, depois respeitaria o resultado das urnas, e assim voltaria a cuidar da minha empresa, dos nossos Vinte e dois mil colaboradores, da minha família. Sempre disse em diversas entrevistas que não tenho partido e nem mesmo político de estimação. Lutei por um país com menos burocracia, mais liberalismo econômico e mais oportunidades de empregos para todos os brasileiros. Por isso, estarei ao lado de todos os projetos que ajudarem o nosso país.

Democracia é isso, ter eleições para escolher os representantes do povo e, quem vencer, deve ter o direito de administrar daqui para frente. O meu desejo hoje é que possamos ter um país de paz, harmonia, desenvolvimento e muitos empregos.

Jamais apoiei ou apoiaria atos de violência e vandalismo. Não doei, não participei e não incentivei nenhum tipo de ato contra a democracia, tampouco contra prédios públicos. 

Embora minhas redes sociais estejam bloqueadas no Brasil, no dia Primeiro de novembro já havia publicado uma nota esclarecendo que não estava participando ou apoiando qualquer manifestação.

Repudio tudo o que foi feito no domingo, até mesmo porque o que aconteceu vai contra tudo o que eu luto. Não podemos aceitar o que foi feito, é preciso que os culpados sejam identificados e punidos dentro da lei”.

Com informações de:


Dagmara Spautz ( dagmara.spautz@nsc.com.br ) . 

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