A Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( DIVE ) da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ) de Santa Catarina ( SC ) planeja lançar em breve um alerta sobre a necessidade de ações reforçadas de combate à dengue em SC. A informação, apurada pelo jornal Diário Catarinense ( DC ), vem em um momento de alta das notificações de casos suspeitos em comparação ao início do ano de Dois mil e vinte e dois.
SC iniciou Dois mil e vinte e três com Trinta e sete casos confirmados de dengue até o último dia Vinte e um de janeiro de Dois mil e vinte e três, conforme balanço recém-consolidado pela DIVE. Em comparação ao mesmo período de Dois mil e vinte e dois, houve queda de Quarenta e cinco por cento no número de casos da doença ( foram Sessenta e sete no Estado naquela ocasião ). Até aqui, também não houve mortes, assim como no começo do ano de Dois mil e vinte e dois. Ainda assim, as autoridades de saúde mantêm preocupação.
Nas três primeiras semanas do ano de Dois mil e vinte e dois, foram notificados Oitocentos e dez casos suspeitos de dengue, conforme registrado pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação ( SINAN ). Já no início de Dois mil e vinte e três, o número subiu para Mil e onze, de acordo com a DIVE: uma alta de Vinte e quatro vírgula oito por cento. Entre essas notificações, além das que já foram confirmadas como sendo casos de dengue, há Quinhentas e setenta e duas descartadas e outras Quatrocentas e duas ainda sob suspeita.
Ainda em relação ao início do ano de Dois mil e vinte e dois, SC registrou agora um aumento no número de municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti: são Cento e quarenta e dois, quantidade Vinte vírgula três por cento maior do que a das três primeiras semanas de Dois mil e vinte e dois, com Cento e dezoito cidades nessa condição.
Mapa de municípios com infestação de focos do mosquito transmissor ( Foto : DIVE - SC / Reprodução )
A classificação de infestação em um município leva em conta dois fatores: a disseminação do Aedes aegypti e a manutenção dos focos dele ao longo do tempo.
Para reconhecer o primeiro desses fatores, a DIVE verifica, ao encontrar um foco, se há outros em um raio de Trezentos metros do local, o que sinaliza a disseminação. Após dois meses, ao retornar a essa mesma área, se ainda houver focos do mosquito, entende-se que há também manutenção do vetor.
Embora haja mais cidades infestadas, houve ao menos uma queda de Dezessete vírgula seis por cento no número de focos identificados em Cento e quarenta e seis municípios de SC visitados nestas três primeiras semanas de Dois mil e vinte e três em comparação ao período parecido de Dois mil e vinte e dois: são Três mil setecentos e oitenta e sete agora, ante Quatro mil quinhentos e noventa e sete do ano de Dois mil e vinte e dois.
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