O Departamento da Polícia Federal ( DPF ) identificou empresários do Estado de Santa Catarina ( SC ) entre os financiadores dos atos terroristas que deixaram um rastro de destruição no Congresso Nacional ( CN ), no Palácio do Planalto ( sede do Poder Executivo Federal ) e na sede do Supremo Tribunal Federal ( STF ) no domingo ( oito de janeiro de Dois mil e vinte e três ). Na segunda-feira ( Nove de janeiro de Dois mil e vinte e três ), o Ministro da Justiça e Segurança Pública ( MJ ), Flávio Dino, disse que as investigações localizaram financiadores em Dez Estados.
Invasões em Brasília Sergio Lima, AFP
Os primeiros alvos são os “confessos” – aqueles que convocaram diretamente e admitiram o financiamento dos atos terroristas e dos acampamentos em frente aos quartéis.
O presidente do Partido dos Trabalhadores ( PT ) em SC, Décio Lima, que está em Brasília para acompanhar os desdobramentos do ataque aos poderes, disse que há uma preocupação no MJ para que as investigações levem a processos bem estruturados, que garantam que os culpados sejam responsabilizados de acordo com a lei.
O entendimento é que houve um grave atentado contra a soberania nacional, o que é passível de punição pela lei brasileira e condenado pelos organismos e tratados internacionais. A ordem é de “tolerência zero”, mas com respeito irrestrito à legislação.
A Advocacia-Geral da União ( AGU ) informou que começará, ainda nesta terça-feira ( Dez de janeiro de Dois mil e vinte e três ), a protocolar uma série de processos pedindo o bloqueio de contas das empresas envolvidas no financiamento dos atos terroristas. São mais de Cem, em diferentes Estados.
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