O governador do Estado de Santa Catarina ( SC ) Jorginho Mello ( do Partido Liberal - PL ) irá dizer nesta terça-feira ( Vinte e quatro de janeiro de Dois mil e vinte e três ), em entrevista coletiva marcada para as Quatorze horas na Secretaria de Estado da Fazenda ( SEF ), em Florianópolis ( Capital do Estado ), que a pandemia de Covid gerou um crédito extraordinário de Seis bilhões de reais aos cofres públicos e que essa realidade não irá se repetir.
O assunto já foi previamente apresentado nesta segunda-feira ( Vinte e três de janeiro de Dois mil e vinte e três ) em reunião fechada com os chefes dos Poderes e representantes do Ministério Público do Estado de SC ( MPSC ) e Tribunal de Contas do Estado de SC ( TCE - SC ).
Na posse (em Primeiro de janeiro de Dois mil e vinte e três ), Mello já havia dito que a situação econômica do Estado de SC "não estava essa belezura".
— Detectamos um comportamento atípico durante e após a pandemia da Covid - Dezenove e julgamos importante mostrar que estamos apropriados dos números e que precisaremos trabalhar em conjunto para enfrentar a nova realidade que se apresenta — antecipa Mello.
Os dados que serão apresentados apontam a inflação alta que aumentou a arrecadação dos últimos três anos, a suspensão do pagamento da dívida com a União e as transferências federais ( medidas adotadas para ajudar Estados e municípios no enfrentamento da Pandemia e restritas a Dois mil e vinte ) como as causas dessa “situação atípica”. No pacote de dificuldades, tem ainda a diminuição do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Telecomunicações Interestaduais ( ICMS ) com combustíveis, energia e telefonia e aumento de salário para o funcionalismo.
Mello também irá mostrar preocupação com relação ao comprometimento de Dois bilhões de reais com os projetos do Plano Mil, bandeira da administração do ex-governador Carlos Moisés da Silva ( do partido Republicanos ) de repasses para investimentos nas Prefeituras. Nos bastidores da política, o programa ficou conhecido como o “PIX de Moisés”.
Após as eleições, o MPSC recomendou a suspensão de novos repasses do Plano Mil pois apura indícios de inconsistências e também a sua constitucionalidade.
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