Na falta do que apresentar de útil à sociedade, os deputados Nikolas Ferreira ( do Partido Liberal do Estado de Minas Gerais - PL - MG ) e Filipe Barros ( do PL do Estado do Paraná PL - PR ) decidiram, mais uma vez, recorrer ao velho expediente de espalhar mentiras pela internet contra o Presidente da República ( PR ) Luiz Inácio Lula da Silva ( do Partido dos Trabalhadores - PT ) e seu governo.
Os dois usaram suas redes sociais para dizer que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania ( MDHC ) e Lula tinham “ instituído banheiros unissex ” nas escolas do país, o que, evidentemente, não aconteceu.
Diante das mentiras, o Ministro do MDHC, Silvio Almeida, enviou Ofício à Advocacia Geral da União ( AGU ) denunciando a disseminação de fake news e crimes contra as honras dele e de Lula .
A AGU, por sua vez, divulgou na sexta - feira ( Vinte e três de setembro de Dois mil e vinte e três, um comunicado informando que, após receber a denúncia, o Advogado - Geral da AGU, Jorge Messias, “ determinou à Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia ( PNDD ) que analise o caso para a tomada de todas as medidas extrajudiciais e, eventualmente, judiciais cabíveis ” .
A mesma mentira foi contada na campanha de Dois mil e vinte e dois
A mentira espalhada agora por Ferreira e Barros foi contada pelos bolsonaristas durante a campanha presidencial de Dois mil e vinte e dois, na tentativa de prejudicar a candidatura de Lula.
Não deu certo naquela ocasião, mas os dois deputados resolveram insistir na lorota agora, mostrando que a extrema direita não abre mão da mentira para atacar adversários e enganar seus eleitores.
Como “ prova ” de que o governo Lula teria instituído os tais banheiros unissex nas escolas, os deputados citaram uma Resolução elaborada pelo Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ .
É importante esclarecer três pontos sobre essa resolução :
1) nem o Ministro do MDHC Silvio Almeida nem Lula tiveram qualquer participação ou influência na produção do documento, pois o Conselho tem autonomia para produzi - lo ;
2) a Resolução não tem algum poder de obrigar as escolas a fazer algo. É apenas uma recomendação que pode ajudar as escolas a oferecer um ambiente mais seguro para alunos transexuais, travestis e não binários;
3) por fim, em nenhum momento, a Resolução sugere que as escolas tenham “ banheiros unissex ” ; apenas recomenda que, se possível, construam - se banheiros individuais ( para serem usados por quem quiser ), sem que se acabe com os tradicionais banheiros feminino e masculino já existentes.
Com informações da
Agência PT de Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário