Apoiadores de um desgoverno que deixou um rombo histórico de Setecentos e noventa e quatro bilhões de reais nas contas públicas e um quadro de miséria social sem precedentes, inclusive com a volta do Brasil ao Mapa da Fome, a oposição ao governo do Presidente da República ( PR ) Luiz Inácio Lula da Silva ( do Partido dos Trabalhadores ( PT ) e a mídia corporativa promovem um ataque sistemático às ações adotadas por Lula para retomar o desenvolvimento, gerar empregos e garantir vida digna para a população .
São os mesmos setores que, representando os interesses da elite financeira, sempre consideraram “ gastança ” a realização de investimentos públicos em áreas vitais como saúde, educação, infraestrutura, agricultura, pesquisa, ciência, meio ambiente e inovação, entre outras .
Setores que, através do golpe orquestrado contra a PR eleita Dilma Rousseff ( PT ) , contribuíram para a aprovação do teto de gastos, que impôs limites às despesas primárias, mas liberou os gastos financeiros, sendo o maior deles o pagamento dos juros da dívida pública .
Assim, esse sistema, ainda defendido pela oposição apoiadora do ex - PR Jair Messias Bolsonaro ( do Partido Liberal - PL ) e pelos porta - vozes do “ mercado ” , garantiu uma contínua transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos, para o deleite dos rentistas brasileiros e estrangeiros.
Aumento de investimentos é tendência no mundo
Com o objetivo de reverter esse quadro e garantir as condições para a retomada do desenvolvimento econômico e social, o governo Lula substituiu o teto de gastos por um novo arcabouço fiscal, aprovado no Congresso Nacional ( CN ).
Nos últimos dias, causou um verdadeiro alvoroço nesses setores a reafirmação de Lula sobre a importância do investimento público em infraestrutura e em políticas sociais para a retomada do desenvolvimento – uma tendência verificada em diversos países no pós - pandemia, que demorou a ser adotada no Brasil em razão da desastrada gestão da crise sanitária pelo desgoverno de Bolsonaro .
O governo dos Estados Unidos da América ( EUA ), por exemplo, sancionou uma lei, no fim de Dois mil e vinte e um, que criou o pacote de Um trilhão de dólares em investimentos em estradas, pontes, pontos de carregamento de carros elétricos e proteção ambiental. É um dos maiores pacotes assinados por um presidente norte - americano em todos os tempos. Além disso, a Câmara de Representantes dos EUA ( CREUA ) aprovou, em dezembro de Dois mil e vinte e dois, um pacote de Oitocentos e cinquenta e oito bilhões de dólares para o setor de defesa .
Já a União Europeia ( UE ) lançou, em dezembro de Dois mil e vinte e um, um pacote de Trezentos bilhões de dólares recuperar a economia até Dois mil e e vinte e sete, com alcance global, em cinco áreas - chave: setor digital, clima, energia, transporte e saúde .
O Reino Unido 9 UK - sigla em inglês ), por sua vez, criou, em setembro de Dois il e vinte e um, o “ Plano de Crescimento ” , centrado em infraestrutura, habilidades e inovação, que inclui uma promessa de aumentar o investimento para uma média de Dois vírgula sete por cento do Produto Interno Bruto ( PIB ) até Dois mil e vinte e cinco . O percentual é quase o dobro da média dos últimos Quarenta anos .
Gleisi : “ ‘ Gastança ’ é privilegiar o pagamento de juros ”
“ Lula disse o óbvio: dinheiro público tem de ser transformado em obras e políticas sociais. Isso vale para qualquer país em qualquer tempo, mas as manchetes falam em ‘gastança ’ . Como se as despesas do governo já não fossem reguladas por uma legislação aprovada no Congresso Nacional ( CN ) e sujeita a permanente fiscalização ” , disse, nas redes sociais, a Presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann ( do PT do Estado do Paraná - PR ) , acrescentando que “ querem demonizar o investimento público, da mesma forma como criminalizaram a política ” .
Ainda segundo Gleisi , “ ignoram que um país é feito por pessoas, que precisam trabalhar, se alimentar e ter acesso a saúde, educação, previdência, ter acesso a oportunidades ” e “ são fanáticos por um conceito de austeridade que só tem levado a tragédias sociais e econômicas ” .
Gleisi prossegue : “ ‘ Gastança ’ é privilegiar o pagamento de juros e condenar o país ao atraso e as famílias à fome. A boa notícia hoje é que a economista italiana Clara Mattei está lançando no Brasil seu livro sobre as raízes históricas das políticas de austeridade fiscal. Leitura indispensável para elevar o debate sobre economia em nosso país. Depois de Ana Botín, agora Clara Mattei. Lula anda bem acompanhado ! ” .
Ana, Presidenta do grupo Santander, perguntada por jornalistas sobre as declarações de Lula, afirmou em madri, que " o mais importante é que voltemos a crescer " , porque “ as contas fiscais vão se equilibrar se formos capazes de crescer ” . Para Ana, se seguir por esse caminho, o Brasil terá um crescimento econômico acima da média global neste ano, de Três por cento .
Rombo histórico
A oposição e a mídia corporativa atacam o Lula com a maior desfaçatez, como se não tivessem contribuído para a eleição de um governo que, ao longo dos últimos quatro anos, produziu um déficit histórico de Setecentos e noventa e quatro bilhões de reais nas contas públicas, acima de Dez por cento do PIB .
Em grande parte, esse rombo foi causado por uma série de medidas eleitoreiras de Bolsonaro, a exemplo da aprovação da chamada “ PEC das Bondades ” , que turbinou o valor do Auxílio Brasil de Quatrocentos reais mensais para Seiscentos reais mensais e também autorizou um repasse de Três vírgula oito bilhões de reais aos Estados para dar competitividade tributária aos produtores de etanol frente à gasolina .
Além disso, em sua sanha eleitoreira, Bolsonaro, o político de extrema - direita, desonerou os combustíveis para forçar a redução do preço da gasolina na bomba e ainda reduziu a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias, sobre Serviços de Telecomunicações Interestaduais e sobre Serviço de Transportes Interestaduais ( ICMS ) de combustíveis, energia e comunicação, retirando caixa dos Estados e jogando o problema na conta do governo Lula. O calote dos precatórios, da ordem de Cinquenta bilhões de reais, também contribuiu para o rombo histórico .
“ Bolsonaro abriu um rombo fiscal de Dez por cento do PIB em Quatro anos, sem precedentes na história. Em Dois mil e vinte e dois, deu calote em precatórios, descapitalizou estatais e fez maquiagem de contas. Mas o Pai da Mentira não toma jeito e agora vem dizer que seu governo sabia cuidar do fiscal. O que ele fez foi o pior governo da história do Brasil . Por isso foi o primeiro PR que não conseguiu se reeleger ” , disse Gleisi, nas redes sociais .
Já o deputado federal Lindbergh Farias ( do PT do Estado do Rio de Janeiro - PT - RJ ) considera que os bolsonaristas e seus aliados não têm autoridade para criticar o governo Lula na condução da política econômica.
“ Eu pergunto : qual a autoridade desse pessoal de falar de responsabilidade fiscal se gastaram Setecentos e noventa e quatro bilhões de reais acima do teto ? Não tem nenhum moral. Nós já governamos esse país. Quando Lula assumiu a PR, a relação dívida - PIB era de Sessenta por cento do PIB . Sabe com quanto ele entregou ? Trinta e oito por cento . Agora Lula sabe que para melhorar a situação fiscal, a relação dívida - PIB , a economia tem de crescer ” , afirmou Farias, durante um debate na Câmara dos Deputados ( CD ) .
“ Por que a dívida com Lula caiu de Sessenta para Trinta e oito ? Porque a economia cresceu ” , acrescentou Farias .
Com informações da:
Agência PT de Notícias
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