terça-feira, 29 de agosto de 2023

Atentados à democracia: CPMI do Golpe ouve Vieira em 28/8

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ( CPMI ) do Golpe poderá aprofundar as investigações sobre a responsabilidade da Polícia Militar do Distrito Federal ( PMDF ) nos atentados de Oito de Janeiro. Na sessão desta terça - feira ( Vinte e nove de agosto de Dois mil de vinte e três ), os deputados e senadores da Comissão ouvirão o coronel Fábio Augusto Vieira, que comandava a PMDF no dia do ataque aos Três Poderes.

Senador Fabiano Contarato fala durante sessão da CPMI : parlamentares avançam na identificação de autoridades que se omitiram em Oito de janeiro
 

Vieira foi um dos presos em operação deflagrada  pelo Departamento da Polícia Federal ( DPF ) no dia Dezoito de agosto de Dois mil e vinte e três. Foram detidos também o coronel Klepter Rosa, que o havia substituído do comando da PMDF, e outros cinco militares da corporação. 

Os pedidos de prisão foram feitos pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos ( GCAA ), Carlos Frederico Santos, a partir das investigações feitas pela Procuradoria Geral da República ( PGR ) sobre o Oito de Janeiro.

Em nota, a PGR afirmou que “os denunciados conheciam previamente os riscos e aderiram de forma dolosa ao resultado criminoso previsível, omitindo-se no cumprimento do dever funcional de agir”.

Preso pela segunda vez


Esta é a segunda vez que o coronel Vieira é preso. A primeira ocorreu em janeiro, logo após os atos terroristas. Agora, o conjunto de evidências de que ele e outras autoridades da segurança de Brasília colaboraram para a tentativa de golpe são mais robustas.

Como o próprio ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal ( SSPDF ), a responsabilidade pela segurança da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes era da PMDF e havia um planejamento muito detalhado sobre como a PMDF deveria agir. 

O plano, no entanto, acabou ignorado por Vieira e seus subordinados diretos. Entre as sabotagens já identificadas, estão o uso de policiais pouco experientes naquele dia e a determinação de que as tropas ficassem de sobreaviso ( em casa ) e não de prontidão ( nos batalhões ).

Na quinta - feira ( Trinta e um de agosto de Dois mil e vinte e três ), será a vez de a CPMI ouvir o general Gonçalves Dias, ex - ministro do Gabinete de Segurança Institucional ( GSI ).

Com informações de:

Agência PT de Notícias

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