quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Transferência de renda: pesquisa mostra que beneficiários do Bolsa Família saíram da pobreza

Duas décadas após sua criação pelo Presidente da República ( PR ) Luiz Inácio Lula da Silva ( do Partido dos Trabalhadores - PT ), em Dois mil e três, o Programa Bolsa Família ( PBF ) comprova o rompimento da pobreza no Brasil.

Pesquisa sobre o Programa Bolsa Família ( PBF ) aponta programa social como “ superação geracional ” da pobreza no Brasil. Foto : Ubirajara Machado


Um estudo divulgado pelo Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social ( IMDS ) aponta que o maior programa de transferência de renda do país, reconhecido internacionalmente, mudou a trajetória de inúmeras famílias brasileiras e os tiraram da pobreza permanentemente.

A pesquisa conclui que o PBF é uma “ superação geracional ” e que Sessenta e quatro por cento dos filhos do PBF mudaram suas vidas com o benefício, conseguiram prosperar e não precisam mais da transferência de renda pelo governo federal.

Conforme o IMDS, fundado pelos economistas Armínio Fraga e Paulo Tafner, foi constatado uma série de estudos sobre o destino dos filhos de beneficiários do PBF.

Dependentes do programa entre Sete e Dezesseis anos de idade, que passaram a receber o benefício em Dois mil e cinco, não estavam mais no Cadastro Único ( CADÚNICO ) Quatorze anos depois, em Dois mil e dezenove, quando essas pessoas já tinham entre Vinte e um e Trinta anos de idade.

A pesquisa foi celebrada por Lula nas redes sociais, onde ele afirma que o estudo é mais uma prova da importância das políticas públicas sérias de transferência de renda e educação, quebrando o ciclo da pobreza e produzindo um país mais justo.

Acesso ao mercado de trabalho e estudos


Outra informação relevante dos benefícios que o PBF traz para o povo brasileiro é de que Quarenta e cinco por cento dos jovens passaram a acessar o mercado de trabalho formal pelo menos uma vez entre Dois mil e quinze e Dois mil e dezenove.

O acesso ao emprego foi mais frequente entre homens, com Cinquenta e um por cento no mercado de trabalho. O alcance das mulheres foi de Trinta e nove por cento, segundo o estudo. Os dados afirmam ainda que Cinquenta e cinco por cento dos trabalhadores e trabalhadoras eram brancos, Quarenta e cinco por cento negros ou negras, e Trinta e um por cento de indígenas.

A pesquisa revela ainda que o nível de escolaridade dos pais também influencia o acesso ao mercado de trabalho. Segundo o estudo, o acesso mais frequente é de filhos e filhas de pais com ensino médio completo, atingindo Cinquenta e um por cento. Já o acesso aos estudos com dependentes de pais com ensino fundamental incompleto é de Trinta e oito por cento.

A deputada federal Benedita da Silva ( PT do Estado do Rio de Janeiro - RJ ) ressalta que o sucesso do PBF reflete o mínimo de cuidado de um governo que representa efeito máximo no futuro das crianças e jovens do Brasil. “ Muitos se formaram no ensino superior graças às cotas das universidades públicas. Lula está certo! ”

O diretor - presidente do IMDS, Paulo Tafner, afirma “ que a taxa de saída do CADÚNICO leva a entender que as condicionalidades do PBF surtiram efeito, e que a manutenção da criança na escola e os cuidados com sua saúde permitiram que essas crianças acumulassem capital humano que lhes garantisse um emprego formal e que lhes tirassem da pobreza ”.

Com informações da:

Agência PT de Notícias / BBC Brasil 

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